Dias incríveis na Tailândia

Se eu puder resumir em poucas palavras minha percepção sobre a Tailândia é… “este país é incrível, com pessoas maravilhosas, genuinamente solidárias, queridas, prestativas ao extremo, que te agradecem e fazem reverência a todo o instante. Além é claro, de ser um país mágico, com inúmeros templos, praias e paisagens de tirar o fôlego”.

Saí do Brasil com chip de celular (eSim).
Após algumas pesquisas, optei pelo eSim da Airalo com plano de dados ilimitados (8 dias com promoção de validade por 16 dias). O valor é super em conta, com coberta 5G, 4G ou 3G que funcionou perfeitamente em todos os lugares na Tailândia
Você pode usar o cupom MARCIA4977 para ter um desconto na compra do seu eSim.
Ativei no dia que saí do Brasil.

Declaração de saúde (febre amarela).
Um ponto importante é que visitantes do Brasil precisam cadastrar o certificado de vacinação da febre amarela no site: https://thaihealthpass.com/
Se você não for vacinado, tem a opção de se vacinar no aeroporto.

Ao todo foram 12 dias incríveis na Tailândia e abaixo conto um pouco dos lugares que fui por lá dia a dia, dos hotéis em que me hospedei e as principais impressões deste país que me conquistou.

Quem me acompanhou nesta viagem foi uma grande amiga, a @fabiolla_oliveira (insta).

1° dia
Chegamos cedinho no aeroporto de Bangkok.
Primeira impressão do povo tailandês já no aeroporto… chegamos e quando fomos passar na imigração nos avisaram que precisávamos apresentar um selo da certificação da vacina da febre amarela, que devíamos ter pego antes de entrar na fila da imigração. Perguntei para as meninas que estavam na organização da fila se tínhamos que pegar a fila novamente e elas disseram que não… quando voltamos com o selo, elas vieram correndo e abriram o separador de fila pra gente passar num guichê separado. Pode isso num aeroporto? Aí tive a certeza de que tudo que escutei sobre a gentileza do povo tailandês é verdade…
Após sair do aeroporto, solicitei o transporte pelo Grab (explico no final do post) e fomos direto pro hotel para deixar as malas. Ficamos na região dos templos em Bangkok.

Saímos para almoçar, dar uma volta e experimentar a massagem tailandesa que muitas pessoas recomendaram. Em “cada esquina” você encontra as casas de massagem. São super em conta e ótimas.
Depois da massagem contratamos um passeio de barco só para nós direto no píer e passeamos pelos rios de Bangkok.

No final da tarde fomos conhecer o Chinatown, o bairro chinês em Bangkok e depois voltamos ao píer para fotografar, do outro lado do Rio Chao Phraya, o Wat Arun, o “Templo do Amanhecer”, que é um dos ícones mais conhecidos da Tailândia.

Como nos hospedamos num guesthouse super em conta e bem localizado (no final do post indico as hospedagens e hotéis) o deslocamento foi muito fácil.

2° dia
Fizemos o check out no guesthouse cedinho, deixamos as malas lá e fomos a pé visitar o Wat Pho, conhecido como o “Templo do Buda Deitado”, que é um dos lugares imperdíveis de Bangkok.

A tarde pegamos um tuk tuk (moto táxi) e fomos visitar o Wat Phra Phiren, que é um templo menos turístico, com toda a decoração em vermelho e um Buda dourado. Depois fomos ao Wat Benchamabophit Dusitwanaram (Templo de Mármore), que é um templo famoso e conhecido de Bangkok, mas que neste dia estava vazio.

No final do dia visitamos o Wat Arun, o templo que havíamos fotografado na noite anterior.

A noite pegamos o voo para a cidade de Chiang Rai e escolhemos pernoitar num guesthouse a 100m do famoso Wat Rong Khun (Templo Branco).

3° dia
Chegamos antes da abertura no Templo Branco e ficar hospedada pertinho dele valeu super a pena. Este templo é uma exposição de arte contemporânea, não convencional, de propriedade privada, aberto para visitantes em 1997. Ao lado do Templo Branco se encontra o Templo Dourado.

Após essas visitas, contratamos uma camionete que nos levou ao Wat Huay Pla Kang conhecido por sua arquitetura única, construído em estilo chinês-Lanna com paredes brancas e uma estátua gigantesca de Guan Yin, a deusa da misericórdia, na tradição chinesa. Em seguida fomos ao Wat Rong Suea Ten, conhecido como o Templo Azul, que é um templo budista moderno que se destaca por sua cor azul vívida e entalhes elaborados.

A tarde tomamos um ônibus para a cidade de Chiang Mai localizado a 186km (cerca de 3h:20m) de Chiang Rai.

Chegamos a noite e aproveitamos para bater perna na famosa feira de rua noturna, a Chiang Mai a Night Bazaar e lá mesmo fizemos massagem nos pés, que foi ótima porque estávamos com pés doendo de tanto andar…

4° dia
Neste dia acordamos cedinho, tomamos café no hotel e saímos para visitar o templo Wat Phra That Doi Kham, que significa Templo da Montanha Dourada e deve o seu nome à montanha arborizada na qual está localizado, nos arredores de Chiang Mai. Um local muito venerado pelo povo local, o templo foi construído no final do século 7 e é conhecido por sua estátua de Buda de 17 metros de altura envolta em mantos dourados. Em seguida visitamos o templo mais famoso de Chiang Mai, o Wat Phra That Doi Suthep (Templo da Montanha), que se localiza a 15Km de Chiang Mai e foi construído no alto de uma montanha com o mesmo nome Doi Suthep.

A tarde, embaixo de muita chuva, tomamos o transfer para o hotel de elefantes (conto mais sobre este hotel super em conta no final do post).

5° dia
Passar o dia todo com os elefantes, tão próxima deles, foi uma das experiências mais incríveis que vivi. Reservei esta experiência enviando mensagem diretamente para o hotel na reserva do Booking.com, após ler os reviews de que os elefantes lá são bem tratados. Começamos o dia alimentando os elefantes, depois caminhamos no meio do mato e lama, tomamos muito banho de lama, almoçamos numa cachoeira próxima, navegamos num barquinho de bambu e voltamos para dar banho nos elefantes ou melhor, eles darem banho na gente…

6° dia
De manhã fomos acordadas por um elefante lindo e fofo.
No final da manhã tomamos o transfer e voltamos para Chiang Mai, onde reservamos um hotel para passar a tarde. Aproveitamos para fazer massagem relaxante (oil massage) e também cuidar das unhas.
A noite voltamos de avião para Bangkok.

7° dia
Contratamos um taxi e fomos ao Wat Samphran que é um templo redondo com um enorme dragão ao redor. Sua torre cilíndrica possui 17 andares e é possível subir por uma rampa interna até chegar ao topo para meditar e apreciar a vista dos arredores. Este templo fica na cidade de Nakhon Pathom, cerca de 45 Km de Bangkok.
Depois fomos ao mercado flutuante Khlong Lat Mayom, conhecido por sua atmosfera tradicional, menos turística. Lá fizemos um passeio de barco ao longo do canal, onde pudemos ver o modo de vida local e vendedores vendendo seus produtos nos barcos. Este mercado se localiza no distrito de Taling Chan a 15km de Bangkok.

No final do dia pegamos o voo para Phuket e dormimos em um hotel de lá.

8° dia
Tomamos o ferry boat no Rassada Pier (Phuket) para Ton Sai Pier (Phi Phi Islands). O trajeto leva 1 hora.
Chegando no hotel fizemos o check in, deixamos as malas e fomos ao centrinho para fecharmos os passeios de lancha e long tail, aquele barquinho símbolo da Tailândia e é feito de madeira com ornamentos coloridos. Fechamos os passeios com uma agência local que nos fez desconto e nos deu um super atendimento. Tem várias agências no centrinho oferecendo passeios. Os preços são bem mais em conta, além de que podemos negociar.
No nosso caso tínhamos cotado (antes da viagem) um passeio de 8h numa lancha privativa (2 pessoas) e o valor era R$ 5.000, que achamos caro por tudo que havíamos escutado sobre os preços dos passeios na Tailândia. Fechando direto na agência local o valor saiu por menos de R$ 2.000 (preço de Dez/2022). Optamos por fechar direto depois de escutar vários amigos e ler várias matérias dizendo que é mais conta.

Almoçamos e já fomos para o 1° passeio, de long tail. Nesta tarde conhecemos o incrível e inacreditável verde do mar na Baía de Pi Leh. Tínhamos fechado o passeio por 1:30 e ficamos quase 2h.
Depois voltamos para o hotel e curtimos a piscina com vista para o mar.
A noite jantamos no centro da ilha.

9° dia
Tomamos o ferry boat em Phi Phi Islands (Ton Sai Pier) e fomos a Krabi (Klong Jilad Pier) O trajeto levou em torno de 2 horas. Krabi um lugar com estrutura mais rústica e simples.
Do pier de Krabi pegamos um taxi que nos levou para o Nam Mao Pier de onde pegamos um long tail para as praias de Railay Beach, uma pequena península conhecida pela sua paisagem exuberante e Phra Nan Beach, com água quentinha, sem onda, uma verdadeira piscina com água cristalina e com paisagem de tirar o fôlego, com rochas que literalmente brotam do mar.
Voltamos no fim do dia pra Phi Phi Islands.
A noite jantamos no centro da ilha e fomos tomar um drink no Carlito’s Beach Bar, onde assistimos o famoso show de fogos.

10° dia
De manhã cedinho pegamos a lancha privativa e fizemos os passeios para as praias que escolhemos conhecer: a famosa Maya Bay, Nui Beach, Bamboo beach onde almoçamos estilo picnic (pedimos uma toalha para a agência, que nos atendeu prontamente) e Shark Point.

A tarde pegamos o Speedboat para Phuket e fomos ao aeroporto para voltar a Bangkok.

11° dia
Acordamos em Bangkok e fomos de taxi ao mercado flutuante mais famoso e turístico da Tailândia, o Damoen Saduak, que fica a 100 km de Bangkok. Fizemos um passeio de barco privativo.
Depois fomos para o Mae Klong, o famoso mercado montado em cima dos trilhos do trem. Quando o trem passa as barracas são recolhidas rapidamente e depois as tendas voltam e a vida segue normalmente… O motorista do taxi foi quem organizou nosso itinerário de forma que chegássemos neste mercado alguns minutos antes da passagem do trem. Assim otimizamos nosso tempo e ainda deu tempo de fazer comprinhas no mercado, assim que o trem passou.

Ao anoitecer fomos conhecer o Siroko Sky Bar, cenário do filme Se Beber Não Case II e depois o mercado noturno Asiatique.

12° dia
Último dia na Tailândia e já com saudades… Aproveitamos a metade do dia em Bangkok. Fomos ao Mahanakhon Skywalk, uma plataforma de vidro que se localiza no 78° andar do prédio Power Mahanakhon onde a vista para a cidade de Bangkok por todos os ângulos é maravilhosa.
Depois fizemos a nossa última massagem tailandesa, almoçamos e fomos para o aeroporto.

Meios de transporte
Grab
É o aplicativo como o Uber, com preços pré definidos e infinitamente menores que o táxi. Tem a opção de pagar em dinheiro. Usei bastante esse aplicativo, por isso a importância de estar conectada na internet.

Táxi
Com os taxistas você tem que negociar, negociar e negociar… os preços são mais elevados. Tomamos um para ir até o aeroporto porque estávamos com o tempo apertado e no Grab o motorista demoraria.
Entramos no táxi, negociamos o preço e no meio da corrida nos disse que se optássemos por irmos por uma rodovia mais rápida, tínhamos que pagar mais.

Tuk tuk
São transportes típicos do país, como se fossem moto com teto.
Em geral são mais caros e tem que negociar também. Vários deles estão parados nos locais turísticos esperando pelos turistas.
Tivemos muita sorte porque queríamos conhecer alguns lugares e quem negociou o preço foi um vendedor de suco de rua, que além de nos indicar templos menos turísticos, fechou o valor pra gente.

Compras

Em Chiang Mai o mercado é de rua com muitas barraquinhas que vendem desde roupas, acessórios, lembrancinhas a comidinhas. Os preços são ótimos!

Asiatique é mais um estilo shopping com uma boa estrutura que tem desde barraquinhas com produtos baratos a lojinhas com produtos mais caros. Não tem tanta opção de compra mas pela estruturada é um ótimo lugar.

Mercado flutuante (Damoen Saduak)
É um bom lugar para conhecer e fazer compras. Os vendedores ficam te assediando todo o tempo e puxam o seu barco com um gancho. É um lugar mega autêntico e diferente de comprar. Vale a experiência.

Dica super importante… negocie, pechinche em todos os lugares! O vendedores já esperam por isso. Teve lugar em que o preço caiu praticamente pela metade! É sério!

Comidas deliciosas
Khao Pad Thai que significa arroz frito, sendo um dos pratos mais típicos da Ásia. É uma mistura de arroz com ovos, algum tipo de carne, temperos, molhos, pimenta e vegetais. Normalmente é servido na casca do abacaxi.
Pad Thai um dos pratos mais saborosos que comi e repeti na Tailândia. É feito a base de macarrão de arroz frito com um delicioso molho thai, tofu, moyashi, ovos e uma carne que pode ser de frango, vaca ou camarão.
Khao Niao Mamuang é uma sobremesa deliciosa de manga com arroz glutinoso doce e leite de coco. Há versões deste prato, podendo ser servido somente com o arroz glutinoso, gergelim e manga.
Os sucos frescos de frutas são deliciosos. Amei o de romã, super refrescante, natural e facilmente encontrado nas ruas.
Os sorvetes também são maravilhosos!
E para terminar uma dica importante: Tome sempre muita água para se hidratar.

Roupas
Nas cidades -> Embora a Tailândia em geral seja um país muito quente e úmido, os moradores locais costumam se vestir de forma “comportada”, mas os turistas se vestem mais à vontade, usando regatas e shorts/saias e está tudo bem.

Nos templos -> Aqui as regras são rígidas, inclusive em vários há placas com o código de vestimenta. Não se pode mostrar os ombros e nem os joelhos. Todos devem ficar descalços para entrar nos templos e os sapatos são deixados do lado de fora. Por isso, usei chinelo praticamente todos os dias na Tailândia, para facilitar o tira e põe de sapatos…

Nas praias -> Especialmente em Phuket, Krabi e Phi Phi Islands, por serem mais turísticas são permitidas todas as vestimentas de praia como biquinis, shortinhos, mini saia, vestidos/saídas curtas e regatinhas.

Hotéis -> Reserve aqui

A hospedagem na Tailândia é em geral muito barata. Reservamos todas pelo Booking.com e nos hospedamos em locais dos mais simples até uns mais top.

1° dia
Chaiwat House
Hotel familiar, com um atendimento impecável. A dona do hotel uma fofa, nos indicou os locais, como lugares para fazer o câmbio de moeda até onde tomar café da manhã, saindo na rua e nos levando até os locais. Deixamos as malas lá porque não tinha dado o horário do check in e assim que deu o horário ela enviou uma mensagem dizendo que o quarto estava pronto.

2° dia
Latisha House – Chiang Rai
Outro lugar simples e barato, com a dona também super prestativa. Quando perguntei se tinha pernilongo no local ela disse que sim e em 2 min voltou trazendo um repelente. Inacreditável a forma como os tailandeses são fofos.

3° dia
DusitD2 – Chiang Mai
Ótimo atendimento e localizado a 100 m do Night Bazaar Market.

4° e 5° dias
Chiang Mai Elephants Friends
Também um atendimento ótimo, com todos dando-nos a maior atenção, desde o pessoal da cozinha até o tratador de elefantes que levou o elefante para nos acordar.

6° dia
BB Mantra
Atendimento também perfeito. O hotel é simples e barato, mas com uma piscina boa.
A pessoa da recepção foi muito gentil quando eu pedi ajuda para que tirasse a chave a minha bolsa pq tinha acabado de fazer a unha e estava com o esmalte ainda molhado. Ela se ofereceu para subir e abrir a porta do quarto, pode? É muita gentileza!

OB Arun House
O horário do check in é até 18h e eu não a havia me atentado que o meu voo chegaria por volta das 23:30. Enviei mensagem para dizer se havia problema de chegar depois da 24h e o dono me disse que não havia problema. E quando chegamos estava na porta nos esperando.
Noutro dia íamos sair às 18h para o aeroporto e ele ficou com as nossas malas.
Quando deu a hora de sairmos ele chegou dentro do taxi (que ele chamou na rua) e exigiu que o taxista cobrasse pelo taxímetro para evitar de pagarmos mais.

7° dia
Bhukitta Boutique Hotel – Phuket
Hotel localizado a 33km do aeroporto de Phuket, próximo ao Rassada Pier de onde parte o ferry boat para Phi Phi Islands. O café da manhã é maravilhoso.

8° e 9° dias
Phi Phi Harbour View
Sua localização é privilegiada. É muito próximo ao centrinho e ao pier. A piscina entre os quartos é espetacular, tendo acesso direto pelos quartos do andar térreo. Além desta, há outra piscina, com profundidades diferentes que dá vista para o mar. O atendimento é ótimo, todos os staffs são gentis e cordiais.

10° e 11° dias
Amara Bangkok Hotel
Esse é um hotel luxuoso localizado no coração de Bangkok. O atendimento é impecável, oferecendo várias opções gastronômicas e uma piscina de borda infinita incrível na cobertura. Este hotel é conhecido por seu serviço excepcional e decoração elegante, sendo uma escolha para os que procuram uma estadia luxuosa na cidade. Quanto ao preço, é super em conta pelos serviços que oferece.

 

Alguns dias na cidade do Panamá

Fui na última semana de Setembro/2022, somente com passagem ida e volta, carro alugado e 1 reserva de hotel. É assim que gosto de viajar… com liberdade para escolher onde, quando e quanto tempo ficar… mapeio os lugares que quero conhecer mapeados e de acordo o tempo, clima e horário, vou alterando o roteiro…

Saí de São Paulo com temperatura de 13°C e cheguei na Cidade do Panamá num calor de 30°C e muito abafado…

No Aeroporto Internacional de Tocumen, a Copa Airlines utiliza o Terminal 2 (novo terminal) e todas as locadoras de carro estão no Terminal 1. Para se deslocar de um terminal para outro é só pegar o shuttle. É super fácil.

1° dia – Canal do Panamá – Centro de Visitantes de Miraflores.
Chegando lá peguei um temporal (era o início do Furacão Ian quando ainda era tempestade…).
No Centro de Visitantes é muito fácil chegar de carro. É um lugar bem estruturado, voltado ao turismo, inclusive com lojinha de souvenir. Para entrar, turistas pagam US$ 10.
Há 2 pisos para ver os navios passando pelas eclusas do canal. Neste dia a travessia do navio estava programada para 15:30. Fiquei pacientemente esperando no 2° piso e digo que valeu muito a pena.
O projeto e a engenharia são incríveis. As águas baixam ao nível do mar e os navios passam super rentes a margem do canal.

2° dia – Casco Viejo ou Vasco Antiguo.
É um bairro bem antigo…
A primeira coisa que chama a atenção é o policiamento em vários pontos do bairro. Assim, nos sentimos mais seguros. É um charme de lugar com muitas construções antigas, ruínas e com várias obras e projetos de restauração, o que é bom para o turismo no local. Saboreei a raspadinha de uma barraquinha na Plaza Catedral, que chegou na hora certa por conta do calor que estava fazendo…
E é claro que comprei um chapéu Panamá por lá. O valores são meio “tabelados”, custando de US$ 30 a US$ 40.

3° dia – Cinta Costera.
Um lugar gostoso para caminhar na Cidade do Panamá.
Tem bolsões de estacionamento público na Avenida Balboa (a principal da cidade), onde é possível deixar o carro gratuitamente.
Estacionei no bolsão bem próximo ao letreiro Panama e caminhei bastante, além de pedalar nesta bicicleta enorme, na qual a experiência foi ótima.

4° dia – Calzada de Amador.
Onde se localiza o Biomuseo, que se encontrava fechado no dia que fui, mas valeu a caminhada na Calzada de Amador, de onde se tem uma vista maravilhosa da Cidade do Panamá de um lado e do outro da Ponte das Américas.

 

5° dia – Parque Nacional Soberania
Localizado a 27 km da Cidade do Panamá, este parque é rico em sua flora e fauna.
Uma área linda, cheia de vida e com o som de vários pássaros cantando. Vale a pena uma visita.

Hotéis que reservei pelo Booking.com:
Holliday Inn Panamá Canal – bem próximo ao Centro de Visitantes de Miraflores.

Plaza Paitilla Inn – localizado no centro da Cidade do Panamá, com as janelas do quarto inteiras de vidro e vista incrível para o mar. Esta foto noturna acordei de madrugada para tirar, já que era quando a maré estaria alta. Ótimo custo benefício.

Summit Rainforest & Golf Resort – fica dentro do Parque Nacional Soberania em meio a natureza. Ótimo custo benefício. A sopa de mariscos deste resort é um espetáculo.

Crowne Plaza Airport – muito próximo ao aeroporto de Tocumen.

Restaurantes que mais curti:
La Taberna del Canal – fui lá no primeiro dia logo que cheguei no Panamá e provei um dos pratos típicos, o guacho de mariscos, que amei. Amei tanto que voltei dois dias depois. Este restaurante localiza-se próximo ao Canal do Panamá.

Concholon – aqui provei o arroz com frango e tomei suco de limão com mel e rapadura. Estavam deliciosos.

Tinajas – restaurante panamenho localizado no centro da Cidade do Panamá, com show típico (que custa US$ 8 por pessoa). A comida é saborosa. Fui sem fazer reserva e foi tranquilo. A casa não estava cheia.

Dolce Idea – uma doceria pertinho da Calzada Amador com doces e café deliciosos. Ótimo atendimento.

Impressões:
Clima – nesta época de final de setembro e início de outubro chove bastante. Peguei chuva todos os dias, especialmente na parte da tarde. No último dia choveu o dia todo. A temperatura, mesmo com chuva, é quente chegando facilmente aos 30°C.

Passeios – gostaria de ter visitado mais lugares fora da Cidade do Panamá, como Bocas del Toro, Ilhas de San Blas, tribo dos índios Embera e Parque Nacional de Chagres, que não foram possíveis por conta da chuva. Fica para a próxima vez…

Trânsito – na Cidade do Panamá é caótico, os motoristas são imprudentes, trafegam nos acostamentos, fazem manobras arriscadas e não há respeito no trânsito.

Atendimento – Em geral é bom, nos restaurantes e hotéis, mas não é espetacular.

Comida – amei todas as comidas típicas do Panamá que provei. Guacho de mariscos, sanpocho, arroz con pollo, pescado frito, sopa de mariscos, sopa de pollo, aranitas de lula, ceviche de pescados.

Moeda – é o Balboa, mas utilizei só o dólar americano que é 1 por 1. Todos os estabelecimentos aceitam o dólar.

Ecoturismo aventura pelo Jalapão!

Viajar para o Jalapão foi uma verdadeira aventura de estradas de terra, areia, pedra e calor de mais de 35ºC todos os dias, mas que valeu cada quilômetro rodado pelas paisagens exuberantes, como cachoeiras, fervedouros paradisíacos com águas cristalinas, praia de água doce, sem contar as ondas de areia douradas das dunas.

Uma curiosidade sobre os fervedouros… são piscinas naturais formadas pelas nascentes de água entre rochas impermeáveis que não dão vazão para o lençol freático, fazendo com que a água seja pressionada para cima junto com a areia, com isso ninguém afunda, independentemente do peso. E não afunda mesmo! No início dá um certo medo, porque a sensação é de entrar num lugar sem fundo, mas logo sentimos a pressão da água, acostumamos e não queremos sair mais…

Para se locomover no Jalapão, até para a própria segurança, é importante contratar um guia/agência especializada, pois o acesso ainda é precário, com muitos trechos quase que intransitáveis. Presenciei várias caminhonetes 4X4 e motos atoladas nas estradas no meio de muita areia.

Jalapão reabriu ao turismo no dia 05/Out/20 e fui pra lá na semana passada, duas semanas após a reabertura. Confesso que estava bem apreensiva em viajar neste período de pandemia, depois de 8 meses sem pisar num aeroporto. Com todas as precauções, como usar máscara quando estiver em local com aglomeração, álcool gel, luva para pegar comida nos restaurantes, evitar passar as mãos nos olhos, no nariz e na boca, garanto foi bem tranquilo, embora o turismo estivesse intenso em alguns locais.

Quando ir o Jalapão:

Pode ser visitado durante todo o ano, mas há 2 períodos bem definidos.

A época de chuva vai de outubro a abril, sendo janeiro o auge das chuvas. Na semana que estive lá, peguei chuva somente na manhã do 1º dia.

O período de seca vai de maio a setembro, sendo julho o mês com menor incidência de chuvas.

Fotos do Jalapão:

1º dia:

Lagoa do Japonês

Começou a ser frequentada por moradores da região na década de 70, quando era conhecida como Lagoa Encantada. Posteriormente foi apelidada de Lagoa do Japonês em referência a um japonês que vivia na estrada de acesso ao lago.

Pedra Furada

É uma gigantesca formação de arenito esculpida por ventos há milhões de anos. Os 3 buracos nas rochas tornam o local único e atrativo.

Cânion Sussuapara

Paredões úmidos imensos, cheios de plantas típicas, como samambaias e musgos, por onde correm água limpinha e saborosa, formando córregos por onde é possível caminhar.

2º dia:

Cachoeira da Velha

Maior cachoeira do Jalapão com 100m de largura e 15m de queda. Os moradores da região acreditam que o espírito de uma mulher que amava o local permaneceu por lá após sua morte, por isso o nome da cachoeira.

Prainha do Rio Novo

Este lugar impressiona pela transparência e cor clarinha da água e areia bem fininha. Mergulhar nessas águas é simplesmente refrescante e delicioso.

Dunas do Jalapão

Os reflexos dos raios solares nas ondas de areia deste lugar é algo espetacular. Melhor ainda é contemplar o pôr do sol, que garante um show a parte.

3º dia:

Fervedouro do Ceiça

É o mais charmoso do Jalapão e foi o primeiro aberto ao público. Tem capacidade limitada de 6 pessoas por vez e o tempo máximo de permanência é de 20 min. Dos fervedouros que fui, este foi o único com fila de espera (cerca de 30min). Os guias da região disseram que no auge do turismo, a espera pode superar a 2h.

Fervedouro das Macaúbas

Recentemente aberto ao público, apesar de pequeno, é lindo e impressiona pela cor da água.

Cachoeira do Formiga

Apesar da queda d’água ser pequena, impressiona pela cor e transparência da água. Além disso, a temperatura da água é muito agradável e dá pra ficar horas lá sem ver o tempo passar.

4º dia:

Fervedouro dos Buritis

O nome deve-se aos imensos pés de buritis que cercam o fervedouro. Este tem uma cor azul piscina inacreditável e é o mais bonito para fotografar embaixo d’água.

Fervedouro do Rio Sono

Com água um pouco mais fria este fervedouro possui várias nascentes de água. O visual é lindo com um pé de buriti à beira do fervedouro que enche os olhos. Aqui estava vazio e fiquei sozinha o tempo todo.

Fervedouro Bela Vista

É considerado o mais lindo do Jalapão e é o que possui a maior piscina com 15m de diâmetro. Foi o que mais gostei, por ter uma estrutura melhor e água morninha. Curti muito e nem vi o tempo passar. Me hospedei na pousada deste fervedouro, que permite banhos noturnos somente para os hóspedes, mas só fotografei a noite, porque a água estava bem fria.

5º dia:

Fervedouro do Alecrim

Um fervedouro que tem uma nascente grande como a da Bela Vista. O que diferencia este dos outros é a cor bem verde da água.

Cachoeira das Araras

Rodeada de vegetação, possui 2 quedas d’água que formam uma piscina natural com água na temperatura perfeita para os dias de calor tão comuns na região.

Além desses lugares maravilhosos e incríveis, o Jalapão possui também uma fauna riquíssima.

O trajeto que fiz foi saindo de Palmas, pernoitando 2 noites em Ponte Alta do Tocantins, 2 em Mateiros, 1 em São Félix do Tocantins e retornando a Palmas.

Do total de aproximadamente 1.000km rodados, cerca de 70%, são de terra ou areia.

Fico verdadeiramente feliz em compartilhar com vocês esta viagem que me surpreendeu do começo ao fim.

Já com vontade de voltar para este lugar paradisíaco!

 

Instagram

Olá amante da fotografia!

Este é um espaço que criei para quem gosta de fotografia, com o objetivo de inspirar as pessoas através das fotos dos meus momentos, das minhas viagens, do meu dia a dia, todas tiradas com minha câmera profissional e celular.

Além disso, aqui você pode adquirir conhecimento sobre composição e tratamento adequado que resultarão em fotos profissionais e bem compostas, que surpreenderão todos que as visualizarem. 

Canadá – Banff  National ParkCosta Rica – Parque Nacional Manuel Antonio

Hoje a internet, as nossas redes sociais são movidas por imagens e vídeos. Boas fotos são mais atraentes, chamam a atenção e transmitem aquilo que verdadeiramente queremos transmitir. 

Argentina – Canal Beagle em Ushuaia
Brasil – Joanópolis

Reforçando a importância de uma boa imagem, quantas vezes você procurou por um produto num site ou aplicativo e desistiu de fazer a compra porque a má qualidade da imagem não transmitiu confiança? Eu sou bem crítica com relação a isso!

Usando as dicas de composição, tratamento e é claro sua criatividade, você conseguirá fotos incríveis, com um aspecto profissional e muito mais atraentes, que deixarão qualquer um de queixo caído.

Estados Unidos – Antelope Canyon

Vou compartilhar as dicas de fotografia de um jeito muito fácil, rápido e simples!

Desejo que este espaço verdadeiramente agregue valor para você!

Um super beijo,

Márcia Nakagawa